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segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Cenoura, Ovos ou Café?



....Então...a velha senhora enche três panelas com água e coloca-as cada uma delas no fogão. Quando a água começa a ferver, coloca em uma das panelas as cenouras, os ovos em outra e na última café.

Vinte minutos depois, ela desliga o fogão e coloca as cenouras em uma tigela e os ovos em outra; o café ela colocou em uma xícara.

Observe por um tempo estes três.

Esta sábia Senhora solicita que experimente primeiro as Cenouras que estavam macias.

Em seguida, pede que pegue um ovo e o quebre. Depois de retirar a casca, o ovo está cozido.

Finalmente ela pede para saborear o café, este com sabor e aroma deliciosos.

Cada um deles havia enfrentado a mesma adversidade: a água fervente e cada um reagiu à sua maneira:
a cenoura era forte e inflexível, mas após ter submetido à água fervente, amoleceu e se tornou frágil,
os ovos eram frágeis, sua casca fina protegia o líquido no interior, mas depois de colocados na água fervente, seu interior se tornou mais rijo,
o pó de café foi o único que, depois de colocado na água, mudou a água.

Quando a adversidade (uma perda, uma separação, uma dificuldade financeira ou um julgamento errôneo) bate à sua porta, como você responde?

Quem é você? Pergunta que sempre devemos nos fazer.

A Cenoura que parece forte, mas murcha com a dor, a pressão e a adversidade  que costumam aparecer em nossas Vidas?
O Ovo, maleável por dentro, mas que muda ao receber pressão. Maleável até a página 2, mas depois se transforma em uma pessoa mais dura? Será que minha casca condiz com o que sou por dentro e como sou ao receber uma pressão?
Ou o café, que transforma a água quente mesmo sofrendo dor?
Você é como o café? Quando está de frente a uma adversidade, você melhora e muda a situação em torno de você, você se eleva a um outro nível?

A vida é um fascínio se soubermos ter a felicidade suficiente para trazer a doçura, obstáculos o suficiente para lhe trazer a força, tristeza o suficiente para mantê-lo HUMANO e esperança suficiente para que seja Feliz.

"As pessoas mais felizes não tem necessariamente o melhor de TUDO, elas simplesmente aproveitam o máximo tudo o que vem em seu caminho. Que todos nós possamos ser um dia o café!"


Bj à todos!!




domingo, 26 de abril de 2015

Amigos


Ter amigos, fazer amigos, cultivar amigos, dia do amigo....resumindo viver em sociedade e fazer suas escolhas e porque não dizer: ser escolhido.

Sim, porque quem escolhe, um dia acaba sendo escolhido.

Mas o que é Ter ou Ser amigo?
Existe uma regra, um padrão?

O tempo passa e a busca por uma amigo para todas as horas fica cada vez mais escasso.
Mas e Você?
Você se considera um amigo para todas as horas?

Para Ser ou Ter amigo, é preciso Ter respeito pelas diferenças, sejam elas religiosas, de etnia, sexuais, políticas e até mesmo liberdade....sim!!! Liberdade! Pois nosso amigo poderá partir e desta amizade restarão as boas e não tão boas lembranças como os risos, as lágrimas, as descobertas que fizeram juntos, as confidências tão importantes...

...outras amizades surgirão e um outro amigo Você será, pois sua vivência será outra e um novo aprendizado dará início à esta nova amizade.

Portanto amigo...não há regras para Ser ou Ter amigo; a única que ouso dizer é: seja Franco consigo mesmo e com o seu mais novo Amigo.

Beijo à todos...

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Síndrome de Medusa

Quem foi Medusa?

Medusa era uma Mulher jovem, bonita e a única sacerdotisa mortal que servia Athenas.
Seduzida por Poseidon, Athenas por vingança a transforma em besta, com pele escamosa, asas e cabelos formado por serpentes enroladas.

Após esta vingança, Medusa se tornou trágica, solitária e incrédula, todos que chegavam perto dela, eram petrificados.

Símbolo da mulher rejeitada é incapaz de amar e ser amada, Medusa odeia os homens pois foi abandonada por um e também odeia as mulheres, pois foi transformada de uma bela mulher a um terrível monstro.

Incrivelmente Medusa traz dentro de si a pulsão de vida e de morte, pois a mitologia relata que do seu lado esquerdo saia um veneno poderoso e de seu lado direito era retirado um remédio capaz de ressuscitar os mortos, porém Medusa sempre usou o Veneno.

Medusa é fruto da traição e vingança e como resposta, se torna amarga, assexuada e anti social.

A mulher de hoje, que se "vê" como herdeira de Medusa, vive em constante conflito por não ser amada mesmo sendo bela. Ela pode ser a eterna menina (assexuada) ou a mulher que se casa.

Porém esta mulher carrega a herança de sua "mãe" Medusa e acredita que todo homem que a violará irá abandona-la, como forma de vingança, esta mulher trata o homem como um brinquedo ou se unirá com homens violentos que reforça a idéia de sua mãe: a impossibilidade de ser feliz ao lado de um deles.

Se estas herdeiras conseguirem enxergar através de espelhos, poderão construir uma vida melhor a sua volta.

Pensem nisto!


quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Vamos Viajar?


Quem conhece esta história?

Contra a sua vontade Chihiro, uma menina de dez anos de idade, muda com sua família de cidade. 
No caminho, o pai da menininha, descobre uma cidade deserta; mesmo com medo e mais uma vez contra a sua vontade, Chihiro desce do carro com seus Pais.

Após caminharem pela cidade, seus Pais se deparam com enorme banquete e sentam-se para comer, Chihiro deixa-os para conhecer a cidade. Ela encontra Haku, um jovem que pede para ela deixar a cidade o quanto antes.
Apavorada, Chihiro corre ao encontro de seus Pais e vê que eles se transformaram em porcos.
Sozinha e com medo, Chihiro se vê perdida em uma cidade cheia de espíritos e acaba aceitando trabalhar na casa de banhos da bruxa Yubaba; Haku a encontra novamente para ajuda-la e salvar seus Pais a saírem da cidade.

Chihiro é uma menina tímida e mimada porém com a ajuda de Haku, ela ganha autoconfiança e coragem para enfrentar os desafios que este mundo apresenta.

Nesta cidade, Chihiro faz uma longa viagem e conhece os sete pecados capitais, conhece também o medo, a dor, a força e a amizade de Haku – um espírito jovem e preso pela Bruxa. Ao salvar Chihiro, Haku também se torna um espírito livre....

Vendo esta história com outros olhos me deparo com alguns questionamentos.
Quantas e quantas vezes nos contrariamos a ponto de optar em "hibernar", fugir do nosso mundo para viajar para um outro mundo e talvez ganharmos conhecimento, força ou!!  
Por que não dizer também: nos escondermos/nos anularmos?

Quem de nós, assim como Chihiro, pensou várias vezes em esquecer suas lembranças para ficar no mundo que não é seu mesmo este mundo sendo tão inconfortável? 
Será que aqui estamos falando do auto boicote à nossa realidade?
Graças a Haku e à força que até então ela desconhecia, Chihiro opta por voltar à sua realidade.

E Haku?
Um espírito jovem que foi aprisionado dentro de si e encontra em Chihiro a força que outrora teve. Haku adormeceu a ponto de perder sua identidade, mas ganhou a força de um dragão em ver a determinação da menina.

Chihiro, Haku...um complementando o outro...

E você?
O que faz você fazer esta viagem e o que ou quem te ajuda a regressar desta viagem mais forte que por vezes se tornou tão dura?

Beijos, pensem nisso e quando puderem, assistam o Filme!


domingo, 5 de outubro de 2014

O Poder do Não

O poder do Não

Tenho observado mais especificamente em relacionamentos familiares, a dificuldade de se falar esse pequeno advérbio de negação que utilizado em momentos e formas inadequadas, pode causar uma crise e consequências marcantes no futuro do ser humano.

Mas qual a dificuldade em dizer NÃO?!

Para se dizer Não de maneira adequada, é necessário;
  •  parar o que está fazendo,
  •  analisar a situação, o contexto e,
  •  explicar o motivo pelo qual você está indo contrário a criança ou adolescente naquele momento. É o saber onde se deseja chegar com o seu Não e ainda encontrar uma tréplica, caso exista uma réplica ao seu Não.


O Sim é bem fácil, pois não precisamos explicar e somente acenar com a cabeça, com um sorriso e concordar - não há "perda" de tempo, stress, rejeição ou desgastes para os lados envolvidos. É a busca da tão sonhada Paz, porém...Paz temporária.

Muitos temem dizer este advérbio por medo/receio em perder sua aceitação perante a família ou grupo, isto pode ocorrer se for utilizado de maneira rígida, comprometendo assim, um acordo ou um relacionamento importante.

O medo de ser mal compreendido por falarem o que não concordam em uma situação, é maior do que a necessidade de se defender. 
Dizer o Sim quando se deseja de fato falar o não, é se boicotar por medo de não ser aceito.

Devemos entender, que não se consegue agradar a todos ao mesmo tempo e sempre.

Crianças e adolescentes que cresceram recebendo poucos Não de maneira assertiva, serão adultos imaturos, inseguros e com baixo poder para analisar situação ao seu redor, quer seja na esfera profissional ou familiar.

Analisando melhor, temos dois lados deste advérbio:
- o saber Dizer Não relatado acima e
- o saber RECEBER o Não.


O saber RECEBER o não também exige exercício de análise. Aceitar um não logo de primeira, é difícil de se "engolir", cabendo então, aos pais mostrarem à criança e/ou adolescente, a pensarem o motivo de ter sido necessário falar  Não sem voltas ou negociações!
Serve para analisarmos onde falhamos, o que poderia acontecer caso o sim fosse permitido.

Cabe aqui também uma ressalva e acredito que mais árdua: quando precisamos dizer a nós mesmos Não!

O momento certo de nos DIZER  e RECEBERMOS o não. Esse momento requer uma análise profunda para saber dizer e receber de nós mesmos este comando...

Então? Você está pronto para Dizer ou Receber o Não??

Bj à todos!



domingo, 28 de setembro de 2014

Se caíres sete...


Se caíres sete, levanta-te oito...
         Estes dias estava pensando no provérbio Chinês... “Se caíres sete, levanta-te oito!”
         Mas o que é necessário para levantarmos quantas vezes forem as quedas não importando a intensidade dos tombos levados?
        Quantas vezes caímos e levantamos e quantas vezes falamos que paramos por aqui e depois retornamos? ...pulsões de Vida e Morte caminham lado a lado em constantes batalhas.
        Alguns tombos deixam marcas físicas e psíquicas amargas e para nos reerguermos é necessário muita coragem. Há de se resgatar primeiro o Amor próprio, nossa dignidade! Ter em mente ainda os sonhos e buscar o plano B, C e até mesmo o D se necessário for!
        Marcas ficarão nos resgates desses sonhos, mas se tornarão marcas do bem se olharmos com outro olhar; o olhar do aprendizado do ponto de partida.

         Fácil?
         Claro que não!
Trata-se de um recomeço uma reconstrução que precisará de muito foco e determinação!
 É analisar o que aconteceu e saber o que levar em nossa bagagem para a execução de nossos Sonhos. Deixar o orgulho de lado, pedirmos ajuda quando não estamos conseguindo nos levantar sozinhos.
Reconhecer o tombo e saber se levantar é um aprendizado... Não é o momento de se lamuriar ou viver recordando o passado que só fará você criar raízes nesse tombo.
Minha mãe quando era criança, costumava dizer: “engole este choro, lave o rosto, pense um pouco no que fez e segue em frente!”
Então o que posso dizer: fácil não é... mas olhe para traz só um pouco e pense:
- foi seu primeiro tombo? Com certeza não!
- quando caiu; achou que jamais se recuperaria? Com certeza sim!
- aprendeu alguma coisa com os tombos anteriores? Claro que sim! (assim espero rsrs)
- está cansado de tanto levar tombos? Acredito que sim!
- então o que você pode fazer? Desistir? Jamais!
- cultive o luto por três dias (tempo máximo permitido rsrsr), recolha o que deseja levar desta queda, peça ajuda, se desapegue do orgulho e peça ajuda para se reerguer e
siga em frente e enfrente a Vida com a sabedoria que recolheu em sua mochila de cada tombo levado ao longo da Vida, tendo em mente que outros tombos virão e servirão para você ter certeza de que está Vivo.
A Vida é repleta de desafios e tombos e você não vai desistir agora não é mesmo?

domingo, 3 de agosto de 2014

O Silêncio também fala!

 Escutar o silêncio é uma arte, uma façanha... é estar disposto e ter coragem de ouvir e sentir o que Corpo e Mente estão querendo nos dizer. É escutar com outros ouvidos...

 Ambos (corpo e mente) são nossos parceiros, mas nem sempre temos “tempo” de fazer este mergulho. Para a grande maioria é o momento da “faxina”, organização “de nossas gavetas”, é separar o que é importante e o que não tem mais serventia ou prioridade e descartar ou colocar em prática.
...aaaaa o Sr tempo: ora vilão ora amigo e salvador da Pátria!
 É mais fácil ouvir o que os outros tem a falar sobre nós do que escutar o silêncio.
 Escutar os nossos poros, coração, rubor da face, arrepios, os gestos contidos....nossa! Quantas palavras contidas pelo silêncio e nós perdendo a grande chance de escutar/enxergar esse silêncio!
 Mas até quando ficaremos sem ouvir o silêncio?
 Até o momento do arrependimento? Até o momento da conjunção condicional – o famoso “se” a nos importunar com dúvidas dolorosas?
 O Silêncio é o murmúrio de nossas Almas que também é resposta.
Recentemente li uma frase: “Divulgam-se muitos cursos de oratória, mas jamais vi anunciando cursos de “escutatória”!”
 As pessoas sentem grande necessidade em falar, mas poucos tem o dom, prática ou hábito de ouvir e ver o silêncio do outro e de si próprio.
 O silêncio pode ser pergunta, dúvida, desejo, rebeldia e até mesmo crueldade.
 Já dizia o “velho deitado”: O silêncio é sinal de Poder em gargantas Sábias.
 Há vários tipos de silêncio: dos inocentes, sentenciados, dos que vêem a Vida passar, o silêncio de uma Mãe ao admirar o filho crescer, dos monges, o silêncio do clima tenso...nossa! quantos gritos e palavras retidas na garganta e que poderiam ser ouvidas por gestos, sensações e pulsações!
 Por que a necessidade tamanha que temos em ouvir da boca do outro: “eu Te Amo”, quando os poros, o coração já estão falando sobre o mesmo sentimento?
Por estarmos tão acostumados a escutar as palavras, perdemos lentamente o dom de escutarmos com outros ouvidos...ouvidos da pele, da alma e do coração.
Enfim:
“O silêncio também fala, fala e muito! O silêncio pode falar mesmo quando as palavras falham.” (Osho)
Pensem nisso...